Acordei cedo e saí de casa.
Apesar do Sol não se ter dignado a aparecer para me dar o "Bom dia!", resolvi ir passear. Não o habitual "passeio" de fim-de-semana que faço quase por promessa e com vista a cruzar a meta do perder peso. Este foi um passeio para ver pessoas, um passeio para entrar em todas as lojas, um passeio para comentar com todas as lojistas as novas tendências da moda, como se efectivamente soubesse de que estou a falar...
Quando saí de casa já sabia que teria apenas uma paragem obrigatória: a única livraria digna do nome aqui na terra. Estava a precisar de uma leitura light e revitalizante, como um batido detox.
"Não te distraias da Vida" foi o livro escolhido. Sim, eu sei. Não deve haver nada mais mórbido ou cliché do que comprar o livro biográfico de alguém que morreu há menos de um mês. Enfim...
Estive a exorcizar e a dissecar algumas questões desde a primeira página. Hoje fechei o livro com um olhar diferente sobre alguns dos meus demónios.
"Poderei morrer da doença, mas a doença não me matará"
Manuel Forjaz
Sem comentários:
Enviar um comentário